domingo, 25 de dezembro de 2011

25 de DEZEMBRO, dia de Natal!


A primeira DATA do ano em que hipócritas e preconceituosos se abraçam desejando da boca prá fora uma coisa que nem eles mesmos tem. A segunda é na passagem de ANO.




Parabéns JESUS pelo seu Aniversário!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Aniversário Sr. Noel



Finalmente, passado onze anos do século XXI, a quem realmente devemos parabenizar neste dia 25 de dezembro; ao Sr. Noel ou a Cristo?



Ao “Bom e simpático velhinho” que habita as mais distantes terras geladas da Groelândia e que todos os anos deixa sua casa de sonhos e bem acomodado em seu trenó, puxado por renas cadastradas e monitoradas por alguma ONG defensoras dos animais, percorrer o planeta em busca de casas onde crianças supostamente “bem comportadas” aguardam ansiosas os presentes solicitados ao acordarem ou, ao menino pobre, afilhado de um carpinteiro, nascido em uma estrebaria num determinado ponto incerto de um lugar chamado Palestina em uma data que nem os Historiadores sabem ao certo e que veio ao mundo com a Missão de “Salvar” a raça humana reconduzindo-a novamente ao seu Criador?




Polêmicas à parte, porque nesta data em que supostamente os cristãos comemoram o nascimento de seu Salvador a figura predominante durante todo o mês de dezembro é a do senhor Noel, do País gelado chamado Groelândia e não a do SENHOR Jesus de Nazaré?
Fico imaginando se um dia ao ganhar um prêmio em dinheiro e der uma festa em uma rica casa e convidar muitos conhecidos, lá chegando encontrar todos, ou boa parte deles, homenageando o proprietário da casa que aluguei. Seria muito desconfortante. Aplausos, declarações apaixonadas, mães incentivando seus filhos a se jogarem nos braços desse locatário enquanto eu não passaria de uma simples figura que por acaso aluguei aquele imóvel para comemorar o meu aniversário, mas as homenagens estão sendo dadas a um desconhecido.

Essa data natalícia tem dessas coisas e até pior. É um período de trinta dias em que fantasia, consumismo, pressa, ganância entre outros se mistura a interesses disfarçados de altruísmo que é embrulhado num lindo papel de presente chamado “Espírito do Natal”. Não seria mais coerente os cristãos fazerem umas mudanças em suas tradições ultrapassadas e embarcarem nessa nova onda de politicamente correto em que tudo o que era genuinamente puro torna-se híbrido?
Não... daria muita confusão mexer com os interesses de gente grande dessas facções religiosas colunas do cristianismo. É melhor a coisa ficar como está e assim satisfazemos aos dois lados; mais a um do que ao outro. 




A bem da verdade a data em si é para comemorar o aniversário do menino pobre de Belém, mas estampar o rostinho meigo de uma criança em dezenas de cartões natalinos, arrumar vários meninos de pele branca, loiros e de olhos azuis para figurar em comerciais de TV, isso hoje em dia até soaria como discriminação racial, e colocar uma criança de poucos meses sentado horas a fio ao lado de sua mãe numa cadeira vermelha num corredor gelado de um shopping, não seria muito legal, alguém inconformado com a cena logo acionária o estatuto da criança e do adolescente.




O velho Sr. Noel deve constar entre os melhores inventos da humanidade. É um homem, apesar de velho, mas nada como o espírito do natal para fazer o milagre de tantas crianças e adultos se extasiarem com a figura daquele senhor barrigudo e de barba branca postiça, mais parecendo um tomate andante, trazer alegria e emoção a uma massa de consumidores em um centro de compras que no caso de um bebê não seria enviável. O Sr. Noel tem um saco que carrega nas costas quando deixa o seu trenó ( eu gostaria de saber onde ele estaciona o mesmo quando chega em Maceió e quem fica tomando conta das renas, pobrezinhas...) e dele sempre tira os brinquedos que alegram as crianças; no caso daquele bebê, impossível.

O Sr. Noel tem a mesma disponibilidade, carisma, simpatia e paciência comum as celebridades como Miss, políticos em campanha, participantes de BBB e modelos contratados para posarem ao lado de carros possantes em salões de automóveis; ele é e figura ideal para figurar ao lado de criancinhas alienadas e instruídas pelos pais a perpetuarem uma mentira sem pé nem cabeça.

Antes de finalizar ia me esquecendo de trazer á tona uma palavra que em casos como este têm peso e valor quase histórico: Em nome da “TRADICÃO”. Natal sem a figura do Sr. Noel não é natal. Ele deixou de ser um mito ou uma lenda ou uma mentira da Groelândia para se tornar um produto globalizado. É uma entidade natalina que empresta sua cara a diversos produtos e comercias da TV, rádio, revistas, jornais e outras mídias.

 

Talvez o menino pobre de Belém não tenha mesmo o carisma desse velho lá das terras geladas. Dar ênfase ou espalhar seu retrato por tudo o que envolve o mês natalino poderia soar muito religioso e ofender a aqueles que não comungam da fé cristã independente da facção a que pertence. O Sr. Noel é um deus comum a todos; é claro que sempre existe uma minoria que não concorda com o seu sucesso, mas prevalece sempre a vontade da parte maior.



Desejaria que neste mês, e isso vale para todo o ano, os presentes do Sr. Noel fosse Paz para todos aqueles que a perderam ou que nunca a tiveram. Que sua presença ou o seu trenó chegasse aos míseros barracos construídos em palafitas, a beiras de estradas, em tendas de lonas armadas em terras invadidas para trazer o sorriso e alimento aos pequenos que sofrem por causa das carências de quem os trouxe ao mundo e não entende o por quê de tanta dor.
 
Se olharmos para o céu do dia 25 de dezembro não veremos nenhum trenó jogando presentes ou estacionando em telhados alheios com um velho se esgueirando por chaminés inexistentes, mas no dia seguinte os jornais estamparão que tragédias aconteceram naquela noite, que pessoas morreram das formas mais diversas e bem perto de onde moro alguém foi dormir sem ter o que comer, com muito calor e de coração amargurado.
 
Ao menino de Belém Marry Christmas!
Ao bom Velhinho, você não me faz FALTA!




Lembranças de Natais que Passaram

O Presépio de Minha Infância



Sempre que chega essa época do ano e me deparo com a grande variedade de enfeites natalinos, um entre todos eles ainda me causa estranhamento e meu comportamento diante dessas figuras estáticas bem arrumadas em algumas lojas da cidade é parecido ao de uma pessoa que presencia um delito mais não quer ser notada.
As peças arrumadas naquele cenário que conhecemos como presépio ou lapinha sempre foi algo proibido em toda a minha vida por fazer parte de uma família que mudara de religião e que de uma hora para outra aquilo se tornou proibido. A novidade na cabeça de uma criança de cinco anos mal explicada e simplesmente imposta tem o efeito parecido ao de uma dor de garganta seguida de um resfriado depois que você tomou algo gelado para aliviar o calor e matar a sede. Alguém chega e diz: Vocên não pode beber gelado porque isso te “faz mal”; é proibido.
Na casa de nenhum familiar meu teve presépio e também não me lembro de árvore e outros adereços, mas uma lembrança dessa época que nunca me abandonou é a de uma vizinha de minha avó materna, dona Maria de Tal, viúva, mãe de uma filha solteirona que na sala de sua casa, junto à porta armava um verdadeiro canteiro de obra e ali arrumava todos os anos aquele cenário que eu e minha prima Neide só víamos depois de pronto. Nossa tentativa de ver pelo buraco da fechadura o momento em que ela estava construindo a lapinha, como dizíamos, era reprimido severamente por essa senhora que nos reprimia com ameaças de contar para nossas mães.




Para ganhar um dinheiro extra essa senhora vendia picolé caseiro, que nós conhecemos como flau; o lugar dessas lembranças é Vitória de Santo Antão, interior de Pernambuco e lá o suco congelado em saquinho plástico se chama picolé. Lembro também que a mesma gostava de fumar cachimbo e que sua casa tinha um cheiro forte de naftalina e a noite, quando ela sentava numa cadeira de balanço de palhinha para ver TV, a naftalina encontrava-se com fumo barato depositado no cachimbo.
Quando a lapinha ficava pronta aparecíamos quase que diariamente para importuná-la querendo ver aqueles bonecos ali arrumados que chamávamos de ‘bringuedos’. Quando o natal passava, o cenário desaparecia da mesma forma que fora montado envolvido em mistério, longe dos olhos de crianças curiosas e cheias de perguntas.
Diferente da árvore tímida que monto em casa ainda encontrando objeções familiares, o presépio continua sendo para mim uma peça proibida vê-lo em locais público ainda tem a mesma conotação de minha infância de algo que só poderia ser visto com a presença de sua proprietária sempre ali ao nosso lado dando respostas curtas e nos alertando o tempo todo que não podíamos tocar em nada. Era como se aquela casa cheirando a fumo barato e naftalina fosse um museu e aquela vizinha asquerosa a nossa guia.

# A primera imagem faz parte do blog fenixdealagoas.blog, de Maria do Rosário

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

2011, Dois Extremos da Preservação

Em 2011 presenciamos dois extremos na arquitetura do centro de Maceió. Desde que o processo de remodelação da área central teve início algumas lojas adotaram o procedimento de não agredirem a quem passa pelas principais ruas da região com a poluição visual de banners com o nome e a propaganda de suas lojas. O número de lojas que aderiram a essa saudável prática ainda é pequeno, mas diante do lastimável quadro de outras épocas, esse pequeno grupo já faz grande diferença.
Quando passou a ter importância para escoamento das mercadorias que vinham do interior com destino a outros Estados e até mesmo o exterior, Jaraguá e seu ancoradouro, futuro porto, forçaram a abertura de uma trilha no meio da Vila de Maceió que ficaria conhecida como rua do comércio. Ao longo desse caminho tortuoso por onde por muito tempo carros de bois passaram levando mercadorias para aquele escoadouro, a rua atraiu moradores que a princípio construíram suas casas do jeito mais simples que a época permitia, mas que com o passar do tempo e a evolução dos costumes e da urbanização, mudaram sua forma de construir e as casas ao longo desta artéria e das demais circunvizinhas ganharam ar de fidalguia.
O telhado de beira de bica perdeu espaço para uma meia parede no alto da casa que os construtores da época chamaram de platibanda; ela escondia a cobertura da residência e por trás dessa parede um encanamento levava a água da chuva até a calçada sem que os transeuntes fossem atingidos em dias chuvosos. A casa térrea, que dialogava com a rua de barro tão próxima das sarjetas enquanto o calçamento não chegava, ganhou ares de palacete quando lhes acrescentaram mais um piso e sua fachada recebeu janelas com vidro, guarda-corpo de ferro e no alto, adornos que mais beleza e graça traziam a aquelas construções. Por um bom tempo a rua do comércio e suas paralelas e transversais viveram assim da existência e morte de moradores que ali criaram famílias numerosas e que se conheciam pelo nome.


O tempo passou e as casas de família transformaram–se em pontos comerciais. Naqueles tempos era possível saber a que ramo se destinava uma determinada loja e o nome de seu proprietário. Brasileiros ou estrangeiros o nome do dono do estabelecimento tinha tanto peso quando o de sua loja. Antônio da loja Apolo, Casa Forte de Altino Lima, Alfaiataria Puglia, do italiano Luigi Casolli entre outros. Casas comerciais que marcaram época na memória de quem viveu aquele período e que delas sabemos hoje por intermédio das publicações que sobreviveram ao tempo e o registro dos fotógrafos contratados para fazer o serviço de propaganda. Propaganda esta feita por intermédio dos jornais e das revistas que circulavam no momento.



Velhas fotografias que nos remetem ao passado e no presente procuramos identificar ou achar o lugar onde no começo do século XX, ali mesmo na velha rua do comércio, funcionou uma loja Dória, Casa Paris, Casa Londres, Casa Suissa, Bar Colombo, Café Colombo, Bar Porta do Sol, bar Porta da Chuva, Café Ponto Central entre tantos outros. Estabelecimentos que tiveram sua composição arquitetônica modificada, retalhada, rasgada para comportar estabelecimentos comerciais para o qual não foram projetados. Casas que perderam definitivamente suas identidades de residências transformadas em longos galpões que vão de uma rua a outra sepultando de vez a memória do espaço e das ruas do centro.

Procurar essas velhas construções pela numeração de origem é inútil. Sua existência ficou apenas no papel. Uma, duas, três, casas que juntas tiveram suas paredes demolidas para formar um só espaço a fim de abrigar uma loja que terá vida curta e que ninguém sabe quem é o dono.
Nessa passagem que somos obrigados a fazer pelo centro ao longo do ano flagramos com constrangimento e surpresa pedaços dessa arquitetura antiga que escapam dos elementos modernos ou que ainda não tiveram sua vez de serem escondidos pelos “donos dos estabelecimentos” do momento. É como se víssemos o bordado de uma anágua escapar por baixo de uma saia feminina numa época em que a calça é padrão. É como presenciássemos uma cavalheiro ceder seu lugar a uma senhora em um coletivo e ser rotulado de ultrapassado ou afeminado. O número de placas imensas nas fachadas das lojas do centro é tão grande que ao nos depararmos com um detalhe antigo escondido por detrás desses banners às vezes sentimos o mesmo constrangimento daquele desconhecido que observa o detalhe da anágua que escapa da saia alheia.


Estabelecimentos comerciais que agregam quatro casas antigas e as envolve com sua extensa faixa onde não basta ter o nome da loja, mas a cor para que o transeunte fique bem ciente de que ali é uma das inúmeras lojas de sapatos distribuídas pelas principais ruas da cidade.
Por trás dessas capas, semelhantes a aquelas que colocamos num sofá para escondermos o que achamos velho e ultrapassado, se esconde toda a história de uma época e a memória de alagoanos, maceioenses e pessoas de lugares tão diversos que aqui estiveram antes de nós e construíram ou deram corpo à rua e ao conjunto arquitetônico que vemos hoje escondidos pelos nomes das casas comerciais. 

Em 2011 presenciamos alterações significativas nesse sítio arquitetônico que é o Centro de Maceió. Tentativas de destruição na calada da noite foram frustradas graças à vigilância de quem quem ainda respeita o patrimônio público e a história da nossa cidade. Frustrada a tal interferência no prédio de esquina da praça Bráulio Cavalcante, mais conhecida como Montepio, o resultado foi adiantamento do processo de restauração, ainda que em parte, do antigo Hotel Lopes, belo palacete na rua Barão de Penedo.

Sobrado na esquina da rua do Comércio com rua Agerson Dantas ocupado pelas lojas Maia










 
Aos poucos o sobrado vai aparecendo por trás dos tapumes que o escondeu da população


Em dezembro presenciamos a retirada do incômodo letreiro que escondia o belo edifício ocupado por uma das inúmeras filiais das lojas Maia. O edifício passou por uma rápida remodelação interna para dar lugar ao Magazine Luiza. Nessa nova fase, abolida a logomarca da loja que escondia a fachada do sobrado, quem por ali transita pode ver os detalhes de uma arquitetura que ao invés de ser camuflada por imensos letreiros de um estabelecimento comercial deve ser preservada como registro histórico da formação arquitetônica da cidade de Maceió. O azul da nova cor escolhida nesta nova fase do prédio trouxe destaque leveza ao conjunto que teve suas portas e janelas da parte superior realçadas pelo branco; janelas que antes por algum tempo, ficou escondida do público para valorizar a logomarca da loja. 












Mas, como nem tudo são flores e esse ainda é um tema polêmico, presenciamos o atentando contra a antiga fachada de dois prédios na rua do comércio. O primeiro, no espaço antes do cruzamento da Moreira Lima, foi no passado onde funcionou a biblioteca Pública de Maceió. Pertencente a Universidade Federal de Alagoas esteve fechado por um bom tempo até que na segunda metade desse ano começou a ser reformado. Quem achava que ali voltaria a funcionar algo ligado a cultura, livraria ou até mesmo um espaço destinado a leitura, coisa que falta no centro, foi surpreendido por mais uma loja de quinquilharia que escondeu de alto a baixo os detalhes do prédio centenário.





Sobrevivente de uma série de outras construções antigas que foram abolidas da rua do Comércio, o prédio propositalmente abandonado passará por uma reforma em 2011 antes do natal

Novembro de 2011, fechado para reforma

No mesmo período, começa a ser colocada a nova máscara que vai esconder o Patrimônio Público para Exaltar com ares de Modernidade a fachada de uma loja











O mais recente, na mesma rua só que de frente ao Beco do Moeda, foi sendo coberto lentamente com toda calma e tranqüilidade que precisava. Segundo apuramos, a fiscalização da Prefeitura lá esteve para embargar a obra, mas a loja abriu suas portas lindas e radiantes para as vendas de fim de ano e até esta data funciona sem nenhuma interferência. O nome da loja até que aparece discreto, “Cia da Moda”, mas o tapume laminado que usaram para cobrir de cima a baixo a fachada do antigo prédio não passa despercebido, é algo berrante. Resta-nos a pergunta: Porque será que esses comerciantes donos de lojas têm tanto nojo de discretamente projetarem o nome de seus estabelecimentos em um prédio antigo a ponte de pagarem caro para encapar um edifício como o da Cia da Moda?
O Ano Novo ainda nos reservará grandes surpresas!

ESQUECERAM DE ENFEITAR O CENTRO ?


Em outubro as lojas do centro e dos shoppings da cidade começaram a se enfeitar para receber dezembro, o mês festivo do Natal e passagem de ano. Num passe de mágica desaparecem os brinquedos das crianças e entram uma infinidade de adereços que ofuscam o olhar dos consumidores. Luzes de todos os tamanhos e cores, cada vez menor para caber até dentro de grandes metragens de mangueiras transparentes, a coqueluche do momento, são vendidas na portas das lojas como água em tempo de seca.
As árvores natalinas se proliferam logo após a terceira semana de outubro e quando chega novembro um batalhão de homens e mulheres disputam espaço nesses recintos de miudezas e decoração doméstica fazendo desaparecer das prateleiras todo o tipo de enfeites de natal. Lojas de roupas e calçados não ficam para trás e enfeitam suas vitrines aderindo a data comemorativa para dessa forma atrair o consumidor que vê na vitrine além do produto oferecido pela loja a decoração caprichada da festa mais importante do ano. Uma imensa árvore natalina que chama a atenção de quem passa na calçada pelo brilho e tamanho das bolas e o luxo dos laços que circundam de cima à baixo todo aquele pinheiro; guirlandas gigantes ou a figura de papai Noel em tamanho natural são os recursos usados por alguns estabelecimentos para lembrar ao consumidor que naquele lugar que ele passa durante todos os meses do ano chamado Comércio, também se solidariza com ele, consumidor, na celebração daquela data festiva.
Não prestei a atenção se o fato ocorreu em 2010, mas neste ano de 2011 a Prefeitura se esqueceu de ornamentar as principais ruas do Centro. As lojas fizeram sua parte e mesmo que elas tivessem esquecido desse importante detalhe, nossos olhares sempre estariam preenchidos com as cores vibrantes dos painéis de algumas delas que não deixam nunca o transeunte ou consumidor saber que ali, onde antes foram uma singela loja ou construção do começo do século XX, agora funciona uma arrojada loja de calçados ou eletrodoméstico.





 
Na Avenida Moreira Lima, entre o magnífico prédio de esquina da loja Abys calçados e a Gaivota, amarram alguns tecidos vermelho de um canto a outro só naquele pedaço onde está a loja de miudezas e nada mais. Por todas as ruas do centro que percorremos dá desgosto de se vê e ouvimos algumas pessoas que não esconderam o descontentamento com tamanho descaso da Prefeitura ou o Clube dos Lojistas que neste ano não atentaram para uma data tão importante.













A iluminação natalina no cruzamento da rua do Comércio com a 2 de dezembro, década de 80

 
E pensar que em outros anos chegamos a ver a rua do comércio e demais artérias não só enfeitadas com adereços natalinos, mas com luzes que não eram nada do tamanho das que se vendem hoje em dia nas lojas. Será que o motivo desse descaso terá sido a “Crise Mundial”? Tomara que em dezembro de 2012 o quadro mude, se o mundo não se acabar, como dizem, é claro.