Trabalho em caixa de mdf
Depois de um longo período sem a minima vontade de escrever, lutando contra uma depressão básica e uma enxurrada de obstáculos encontrei o caminho do artesanato que tem me ajudado a não entrar em desespero e me tem dado ânimo para suportar a angustia de cada dia. Sobreviver nesta cidade não é nada fácil mas...
Gosto de trabalha com material que os consumidores chamam de LIXO. Tenho uma forte ligação com o vidro e foi com ele que comecei essa fase de minha história dando uma nova utilidade as garrafas de azeite que eram jogadas fora. No sacrosanto meio familiar educado por gerações a olhar a natureza como um local onde se podia depositar tudo aquilo que não queríamos mais, mudar os maus hábitos não é fácil. A idéia de reaproveitar um determinado recipiente destinada ao lixo ainda é um absurdo e mesmo já tendo passado três meses que iniciei essa reciclagem, sempre encontro algum material que uso para fazer minha arte, misturado ao lixo orgânico em um único saco plástico.
Mais adiante, contarei aos poucos minha aventura pelo mundo da reciclagem e de como cada vez mais vamos agregando novos elementos ao nosso trabalho. Vencendo os obstáculos e a falta de prática com aquilo que decidimos fazer, um local adequado para trabalhar e o elemento financeiro que dará suporte a nossa empreitada tenho conseguido aos poucos angariar interessados no que produzo e o retorno compensou a primeira investida. Os desistimuladores estão sempre a postos ao longo do caminho, mas por enquanto minha pré-disposição na produção de novos elementos tem sido maior.
O mais novo desafio foi trabalhar com as caixas em MDF. Mas, fiz a primeira, não tão bem elaborada assim, mas a perfeição vem com a prática e o tempo.
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| A primeira caixa em mdf a gente nunca esquece... |
principalmente quando a prática e a técnica aperfeiçoa o produto.
