quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DEZEMBRO CHEGOU !!!

1º de Dezembro de 2011 

Então é NATAL


A bem da verdade já é natal desde  o dia 13 de outubro. Depois do dia das crianças, quando o comércio troca os brinquedos por luzes, árvores e enfeites de todo o tipo, tamanho e cores. Aos poucos, porta e o interior das lojas vão se transformando em um mundo de faz de conta e cada ano o número de pessoas que adentram para comprar enfeites natalinos só aumenta.

Fico imaginando porque os enfeites que foram comprados no natal passado precisam serem trocados, mas mimha dúvida não perdura por muito tempo pois a resposta está logo ali nas novidades dos adereços novos que cada vez mais atrai fregueses como formiga no açúcar.


 
Casas antigas que foram reformadas para abrigar lojas continuam com seus espaços longos na horizontal sem ter a mesma largura nas laterais e ai, quando mercadoria e clientes precisam ocupam a mesma área, é sempre um sufoco para quem quer entrar e para quem deseja sair com o que comprou.



Sacolas e mais sacolas transitam nas mãos de uma multidão de pessoas que nessa época do ano migram para aquela artéria de todos os lugares da cidade e do Estado. Fico  imaginando se às sacolas plásticas já tivessem sido abolidas de vez quão variada seria a ciratividade dos consumidores para carregar suas compras. Presenciariamos cenas bastante hilárias desfilando pelas pricipais atérias do comércio em direção das paradas de ônibus.

Dezembro é isso, uma multidão de gente que vem de todas as partes da cidade e do Estado á procura de mercadorias, vestuário, calçado, utensílios-doméstico entre outros; superlotando as principais ruas do comércio e as apertadas lojas aquecendo a economia em um só mês e possibilitando que uma parcela dos desempregados da cidade tenham a oportunidade de trabalho ainda que por um curto período passando as festas de fim de ano com dinheiro no bolso.

Tudo no comércio é cor, brilho e fantasia. Nas vitrines das lojas o espaço destinado aos manequins é dividido com adereços da época e árvores de tamanhos e estilos variados.




Nos principais shoppings da cidade, os temas divergem, mas não fogem da idéia principal e se compararmos aos anos passados, a arrumação das fachadas e do interior desses locais são as mesmas, com guilandas de flores vermelhas e dourado, árvores gigantes que parecem plantadas num ponto central onde fica a casa do papai noel e seu mundo encantado para abobalhar adultos e crianças num tumulto compreensível já que todos são obrigados a parar naquele ponto para tirar foto e quem vem atrás e nada tem a ver com a cena é obrigado a esperar e sorrir para a hilariante situação junto ao cenário armado no meio do shopping.





Na decoração de natal de 2011 no shopping Pátio Maceió o destaque é para os ursos brancos que foram colocados ao longo do corredor central e movimentam a cabeça fazendo com que quem frequenta o shopping pare para observá-los. Pela mensagem nas placas junto aos animais a intenção de trazer esse tipo de alegoria para a festa natalina é o de chamar a atenção da sociedade para o cuidado a preservação dos animais







E, entre enfeites, ávores coloridas, duendes, cervos e o famigerado velhinho vestido de encarnado, resta sempre num lugar mais discreto do shopping um espaço para uma lapinha encenando ou rememorando o REAL motivo do NATAL e de quem realmente é a FESTA.
 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Restauração do Palácio Episcopal de Maceió


E finalmente o sonho de ver um monumento da Boca de Maceió ser restaurado se concretizou em 2011


01 - O Acebispado em seu tempo de funcionamento
02 - As árvores plantadas no entorno do Palácio complementam a beleza do edifício
 3 - Um ano de espera e as peças desse quebra-cabeça vão se encaixando


4 - Requalificar, restaurar e colocar todas as peças em seu devido lugar leva tempo, mas a turma do trabalho sabe como cuidar de cada elemento até o monumental edifício voltar a funcionar


5 - Andaimes que se erguem para que as marcas abertas peloo tempo em que ficou abandonado sejam sanadas

6 - No interior do edifício
 

7 - Parte da escada central que leva para o piso superior

8 - O belo hall que em breve abrirá suas portas ao público

9 - em agosto

10 - novembro de 2011

11 - E o prédio começa a reaparecer no contexto arquitetônico da rua Barão de Anadia ganhando cor para competir com o da Estação à sua frente


01, 02, Images dos acervo do Museu da Imagem e do Som de Maceió (MISA)
3,4,5,6,7,8,9,10, Imagens do acervo da Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura de Maceió
11,arquivo do autor






A MORTE DO SÍMBOLO DE UM BAIRRO

Derrubaram o Pinto do Tabuleiro


Localizado na Avenida Durval de Góis Monteiro entre uma fábrica e uma loja de peças para automóveis a figura da ave trintona permanece já faz um mês jogada ao chão como se fosse algo sem valor descartável






No começo dos anos 80 deixamos o bairro do Farol, mais precisamente a Pitanguinha, para morar em outro bairro que era muito, mais muito distante e que de tão grande se dividia em dois; O Tabuleiro do Martins: O velho e o novo, também conhecido como do Pinto por causa da figura dessa ave na lateral de uma fábrica que balançava a cabeça para frente e para trás. Pintado de amarelo ele era uma atração a parte sempre que passávamos nos escassos precários coletivos que fazia a linha dos novos conjuntos habitacionais da extinta Cohab.






Três décadas se passaram e agora da noite para o dia descobrimos a figura do pinto jogada ao chão ainda perto de sua base, mas por quanto tempo ficará assim e o quê será feito dele? A quem interessa sua demolição já que postado onde sempre esteve nunca afetou a passagem de ninguém? A cidade continua em seu ritmo acelerado nas demolições das referências do passado como se construções antigas, praças e monumentos fossem uma mancha, uma doença a ser exterminada para não contagiar as confusas construções modernistas. Estamos chegando ao fim de 2011 e é com tristeza que rememoramos a grande quantidade de edificações que foram demolidas em Maceió neste ano. Tomara que a figura daquela ave tenha apenas sofrido um acidente e volte ao seu lugar de origem.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AS FORMAS DA CIDADE

AS FORMAS DA CIDADE 1

Igreja do Livramento - catolicismo e o judaismo representados nos símbolos


Luz e Sombra incumbidas de revelar no espaço vazio as formas que se erguem do solo


Terá sido a casa em que se encontra esta máscara na ruas das árvores uma residência de nobres?

O que me dizem as formas da cidade?
Caminho de um lado para outro neste espaço urbano e a cada esquina uma novidade;
 mais um prédio se levante onde antes tudo era mato.
Concreto, concreto e o chão fervilha com o ataque do sol que vem ardendo na pele.
Cada vez mais precisarei de uma nova camada de protetor solar.
Produto caro, mais caro que alimento, triste sina.
Se não comer não ficarei de pé para sair e ver as formas da cidade.
Se encaro o sol sem o protetor, corro o risco de adquirir  uma doença indesejada.

Às vezes o percurso é longo e não dá para ir a pé.
Pego o ônibus que aparenta me trazer algum conforto. Engano...
A caixa andante mais parece um microondas. Os raios do sol penetram no espaço limitado do veículo e mais de cinqüenta pessoas buscam respirar um AR puro como eu. Os cheiros são diversos: Tanto bom quanto ruim.
A condução que estava acelerada foi aos poucos diminuindo e agora tudo está parado. Sentado do lado que faz sol a vontade que dá é invadir o lado da sombra.
Olho para a janela que está aberta, mas o calor reina soberano. Dá vontade de quebrar todo aquele vidro, puxar a trave de segurança, já pensou que confusão?






Detalhes do muro do cemitério de São José

As pinhas do Cemitério da Piedade 
 
 
O trânsito anda, só um pouquinho, de sacanagem e para novamente.
O ônibus que não tem ar refrigerado nem vidro fumê tem um bendito som.
Os aflitos passageiros são obrigados a escutar o repertório de músicas de mau gosto do motorista.
Se bagaceira para ser feia tem de ser grande, um entediado com a seleção do rodoviário decide ligar o som de seu celular e escolhe um rap. Mais à frente, na mesma bancada de cadeiras, uma jovem bem vestida, parecendo recepcionista de eventos também adere à musicalidade de um celular e o som de uma música evangélica entra na disputa do fuzuê musical.
O trânsito sôfrego volta a fluir com maior agilidade.
A cabeça gira de um lado para outro, dividindo o olhar com o rosto de quem consigo ver passando na catraca, uma infinidade de barrigas e virilhas que se esfregam em meu ombro.
A janela me revela formas das mais diversas na medida em que a condução avança e o lugar em que vou descer se aproxima.


 Lembranças de um passado romântico, graça e beleza; as bacias de plantas da praça  Visconde de Sinimbú


 
 

Fora da caixa andante sigo a pé em busca de algo e me deparo com coisas
Estranhas do cenário urbano. Placas de ferro brotam do chão de um canteiro como se fossem folhas ou fumaça...
Caixas d’água suspensas se assemelham a gigantescos copos postados no céu da cidade, como se uma mão invisível os segurassem no ar para serem visto de longe.


 Caixa d' água do Farol; vista de longe mais parece um imenso disco voador; de perto, suas colunas se assemelham a mãos que seguram um prato no ar




Arranhas céus que se elevam na parte alta da cidade faz gelar quem os ver ao longe. Um emaranhado de torres de transmisão vai aos poucos tomando conta do horizonte plantadas no alto dos edifícios como se fossem árvores do espaço.
Nas formas da cidade, eu procuro entender a linguagem do novo para com o velho, do presente para com o passado!


O que me dizem as formas da cidade?

 As antigas luminárias da Estação de maceió


Luminária da Estação Central de Maceió


Alinhados na lateral da calçada de um banco da avenida Fernandes Lima os obstáculos chamam a atenção de quem por ali passa por se parecerem com toras de madeira fincados em quadrados pintados de azul




O concreto em forma de ondas faz vez de escorregador no Parque Gonçalves Lêdo




O boneco que gira com o vento na passagem de nível da avenida D. Antônio Brandão, Farol