O Último dia do Ano
Um dia, uma data,um ano. Voltamos novamente ao mesmo ponto de partida repetidas vezes desde quando aqui chegamos. Porque isso? Porque sempre essa monotomia em volta de nossa existência? Diante de todas as interperies do tempo ao longo do ano chegar mais uma vez ao final do mesmo significa que vencemos os obstáculos e nossa vida foi comtemplada com mais uma oportunidade de continuar trilhando o caminho da existência.
É claro que os momentos de alegrias que desfrutamos em algum momento dividiu espaço com a dor. Sofremos e choramos por algo que nem imaginavamos passar nesse ano. Ganhamos, mas também perdemos e diante da missão de continuar a caminhada carregamos o desconforto dessa tristeza que marcou para sempre a nossa vida.
Quantas crendices foram por água a baixo na medida em que o tempo foi passando e o inesperado se materializou. Descobrimos perplexos que as tragédias até então apenas ao alcance dos vizinhos bateu em nossa porta, forçou a entrada e nos pegou desprevenidos, quase nus. Perdas... quem se programa com cem por cento de certeza que elas irão aparecer? No entanto, elas vieram como um tombo fazendo-nos reavaliar todo o projeto.
Quando o verão passou o outono chegou preparando a paisagem para o inverno que espanta o calor e deixa tudo molhado. CHUVA... a água tão desejada por gente sedenta em lugares remotos do planeta na cidade mata, alaga tudo, destroi os caminhos do homem submergindo suas casas e desaloja seus.
Até o último instante do velho ano descobrimos com ar de impotência que a avalanche de bons desejos na passagem de uma data para outra não significa que tudo dará certo e que a vida será deleitada como em um mar de rosas...
Um cenário e quantos elementos juntos para serem analisados
A natureza e seu espaço primitivo ocupado pela interferência humana; é necessário que um morra para que o outro aflore como vida
Quanto tempo ainda nos resta? Quais caminhos trilharemos de acordo com o que está escrito na palma de nossas mãos?
Existencia de mutiplos contrastes; o primitivo barro celula da terra, sua fauna esbanjando beleza e harmonia divide espaço com a obra criada pelo homem em seu desejo de ser deus